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DOMINGO XXXIV DO TEMPO COMUM | ANO B

24  de novembro de 2024

TEMA
No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Jesus Cristo, Rei e Senhor do Universo. A Palavra de Deus que nos é proposta neste último domingo do ano litúrgico convida-nos a tomar consciência da realeza de Jesus; deixa claro, no entanto, que essa realeza não pode ser entendida à maneira dos reis deste mundo: é uma realeza que se concretiza de acordo com uma lógica própria, a lógica de Deus. O Evangelho, especialmente, explica qual é a lógica da realeza de Jesus.
A primeira leitura anuncia que Deus vai intervir no mundo, a fim de eliminar a crueza, a ambição, a violência, a opressão que marcam a história dos reinos humanos. Através de um "filho de homem" que vai aparecer "sobre as nuvens", Deus vai devolver à história a sua dimensão de "humanidade", possibilitando que os homens sejam livres e vivam na paz e na tranquilidade. Os cristãos verão nesse "filho de homem" vitorioso um anúncio da realeza de Jesus.
Na segunda leitura, o autor do Livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor
do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas, o "príncipe dos reis da terra", Aquele que há-de vir "por entre as nuvens" cheio de poder, de glória e de majestade para instaurar um reino definitivo de felicidade, de vida e de paz. É, precisamente, a interpretação cristã dessa figura de "filho de homem" de que falava a primeira leitura.

O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, Jesus a assumir a sua condição de rei diante de Pontius Pilatus. A cena revela, contudo, que a realeza reivindicada por Jesus não assenta em esquemas de ambição, de poder, de autoridade, de violência, como acontece com os reis da terra. A missão "real" de Jesus é dar "testemunho da verdade"; e concretiza-se no amor, no serviço, no perdão, na partilha, no dom da vida

(in https://www.dehonianos.org/)

IV CICLO DE ÓRGÃO DE VIANA DO CASTELO DÁ VOZ AOS AOS ÓRGÃOS DE TUBOS 

São sete as igrejas do Arciprestado de Viana do Castelo que vão receber, entre os dias 20 de outubro e 24 de novembro, concertos musicais e duas conferências que visam "evidenciar o papel dos órgãos de tubo como património vivo da cultura local". A entrada é gratuita.

O IV Ciclo de Órgãos de Viana do Castelo é uma iniciativa do Secretariado de Liturgia da Diocese, com o apoio da Câmara Municipal, que integra várias iniciativas nas igrejas da Areosa, S. Domingos, Carmo, Sé Catedral, Misericórdia, Serreleis e Caridade, sempre em eventos de entrada gratuita.

Na conferência de apresentação do evento, o diretor do Secretariado Diocesano de Liturgia, Pe. Tiago Rodrigues, afirmou que esta iniciativa "tem contribuído para criar sensibilidade em torno da música e dos órgãos de tubos", alertando para a importância de "sensibilizar a comunidade para estes instrumentos e para a necessidade de restauro e conservação dos mesmos". "Queremos valorizar esta parte da nossa identidade que está silenciada, mas há qual queremos dar voz", reforçou.

O Bispo da Diocese de Viana do Castelo, D. João Lavrador, frisou que "a cultura é fundamental", considerando que "há, hoje, um despertar da sociedade para a cultura, porque esta faz parte do bem-estar da sociedade".

O prelado garantiu ainda que o órgão de tubos é considerado um instrumento musical por excelência, recordando que existem "mais de 40 órgãos históricos" que precisam de restauro na Diocese de Viana do Castelo.

Já o vice-presidente e Vereador da Cultura, Manuel Vitorino, afirmou que "dar voz aos órgãos de tubos é um bom mote para aquilo que o evento está a fazer desde 2021", permitindo "retirar partido de um valor patrimonial incalculável". "O apoio do Município a este evento é um apoio à nossa cultura, aos nossos agentes económicos e é também um apoio à valorização do nosso património".

O evento arranca a 20 de outubro, domingo, pelas 16h00, na Igreja da Areosa, com o concerto "Em forma de Pera", com Tadeu Filipe (órgão) e David Rodrigues (bandolim).

A 26 de outubro, sábado, às 21h15, a Igreja de São Domingos acolhe "Avé Maria, tributo a Nossa Senhora", com João Santos (órgão) e a Banda de Gaitas de S. Tiago de Cardielos.

No dia 27 de outubro, domingo, pelas 15h30, a Igreja do Carmo recebe "Te Deum", com Daniel Sousa (órgão), Coral Ensaio (Póvoa de Varzim), e Orquestra Musica Antiqua Porto, sob direção de Tiago Carriço.

A 9 de novembro, sábado, a Sé Catedral é palco, pelas 21h15, de "É tempo de recordar M. FARIA", com Daniel Ribeiro (órgão) e Escola Arquidiocesana de Música Sacra de Braga.

No dia 10 de novembro, pelas 17h00, a Igreja da Misericórdia recebe "La tromba", com João Vaz (órgão), Bruno Fernandes (trompete) e Eduarda Melo (voz).

A 16 de novembro, sábado, às 21h15, a Igreja de Serreleis acolhe "Quatro Ventos", com António Esteireiro (órgão) e Gonçalo Pescada (acordeão).

O último concerto acontece a 24 de novembro, domingo, pelas 16h00, na Igreja da Caridade, com "Música Barroca" pelo Coro CANTTA e Orquestra do Conservatório do Bonfim.

O programa integra ainda uma conferência, a 9 de novembro, na Igreja do Carmo, das 10h00 às 12h00, com o Encontro "DAR VOZ" aos órgãos de tubos de Viana do Castelo"; e o Dia Diocesano de Música Sacra, a 16 de novembro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Darque.

A Nossa História

A Paróquia de Nossa Senhora de Monserrate foi instituída em 23 de Janeiro de 1621.

Porém, a história da criação da Paróquia tinha começado 80 anos antes e envolveu quatro Arcebispos de Braga.

A primeira intenção de criar a Paróquia foi demonstrada em 1541, quando o Arcebispo de Braga, D. Frei Diogo da Silva, em visitação, tendo constatado o grande aumento demográfico da Vila de Viana, decidiu, após ouvir o Cabido e a Câmara, criar uma nova paróquia, e edificar outra igreja com a invocação do Bem-Aventurado Apóstolo, S. Paulo, na parte ocidental da Vila. O Arcebispo faleceu alguns meses depois e o processo não se concretizou.